13 de jun. de 2013

O futuro...

imagem Google

Pois é pessoal eu Monica estou logo logo encerrando mais um ciclo...deixando a Argélia e voltando pro Brasil depois de 10 meses longe de casa. Ás vezes vem uma paranóia na minha cabeça...será que as coisas mudaram demais? Será que vou achar minha cidade como deixei? rs fora claro as paranóias que não são tão paranóias assim tipo arranjar uma casa pra morar, um emprego, o marido se empenhar no português, correr atrás da papelada dele, ajudar ele na caça ao emprego...uffa...confesso que ás vezes dá vontade de desistir de voltar e ficar por aqui mesmo rs maaas a decisão já está tomada, amadurecida, visto na mão, logo logo definindo a data de ida e pé na estrada..ou melhor..avião no ar rs. Aí começa a crise..quero ir mas ao mesmo tempo quero ficar...se antes eu chorava de saudade do Brasil hoje choro por ir embora...bipolar? Talvez rs.
Eu sempre leio blogs das meninas aqui casadas com estrangeiros em geral (egípcios, paquistaneses, indianos etc) e a adaptação do meu marido no Brasil tem me tirado o sono. Tenho plena consciência de que a fase de adaptação pra ele vai ser muito difícil ainda mais agora eu conhecendo bem as diferenças posso dizer com 80% de certeza que ele vai "pirar o cabeção", por isso peço a Deus força e paciência pra estar com ele nessa. Já lí muito, já pensei muito, já alertei ele principalmente sobre as diferenças culturais, a dificuldade de um estrangeiro arranjar um emprego e a extrema necessidade dele se empenhar no português. Acho que em algumas horas eu até exagero um pouco mas é de propósito mesmo, é pra ele pintar um bicho muito maior na cabeça dele e assim nem achar o bicho tão feio no fim das contas (pois é isso nem Freud explica mas é a minha psicologia e to cruzando os dedos pra dar certo rs). 
Bom pessoal é isso..logo logo na medida do possível venho aqui pra contar como está sendo a adaptação dele, as crises, as dificuldades e tudo mais. Ah e as minhas dificuldades também pois será a primeira vez que procurarei um emprego usando o hijab (véu), pois desde a minha conversão estava na mesma empresa sem problemas e sei por relatos de outras muçulmanas que infelizmente mesmo tendo um bom currículum o preconceito ainda impera, então vou usar esses menos de 2 meses que nos restam pra curtir muito aqui porque chegando sei que vai ser pedreira =/
Peço a todos que torçam por nós e pra quem for das bandas de Curitiba deixa um comentário que logo logo estamos chegando :)

3 de jun. de 2013

OIT denuncia aumento da desigualdade nos países ricos - OIT condamne l'accroissement des inégalités dans les pays riches - ILO condemns increasing inequality in rich countries

03 de Junho de 2013•09h55 • atualizado às 10h13

 

A desigualdade e o desemprego aumentaram na maioria dos países desenvolvidos atingidos pela crise, mas tendem a diminuir nos países emergentes e em desenvolvimento, informa um relatório da Organização Internacional do Trabalho (OIT) divulgado nesta segunda-feira.

 

"Os dados apresentam uma evolução positiva em muitas regiões do mundo em desenvolvimento, mas mostram um panorama preocupante em muitos países de alta renda, apesar da reativação econômica. A situação, em alguns países europeus em particular, começa a testar o tecido econômico e social", disse Guy Ryder, diretor geral da entidade, sediada em Genebra.

 

O relatório informa ainda que as desigualdades de renda se aprofundaram, entre 2010 e 2011, em 14 das 26 economias desenvolvidas analisadas, incluindo Estados Unidos, França, Espanha e Dinamarca.

 

Apesar da lenta saída da crise, os aumentos salariais dos executivos e o lucro das grandes empresas dispararam. Por outro lado, o desemprego de alta duração aumentou e as condições de trabalho estão piores, fatores que corroem consideravelmente o nível de vida da classe média.

 

Na Espanha, as famílias com renda média representavam, no fim de 2010, 46% do total, diante de 50% em 2007. Nos Estados Unidos, a renda dos 7% mais ricos aumentou entre 2011 e 2012, enquanto o rendimento do restante dos americanos diminuiu.

 

Na Alemanha e em Hong Kong, o salário médio do presidente de uma grande empresa aumentou mais de 25% de 2007 a 2011, chegando a representar (no caso da Alemanha) de 150 a 190 vezes o nível do salário médio do país. Nos EUA, por sua vez, o salário desses executivos é 508 vezes superior.

 

A diminuição da classe média - um mercado importante em função do seu poder aquisitivo - poderá desencorajar projetos de investimento, advertiu Raymond Torres, diretor do Instituto Internacional de Estudos Sociais da OIT.

 

Entre as potências industrializadas e emergentes do G20, os ganhos aumentaram em 3,4% entre 2007 e 2012, mas a renda média aumentou apenas 2,2% e os investimentos recuaram 3,6%.

 

Na América Latina e no Caribe, a taxa de emprego melhorou em 2012 em um ponto percentual em relação aos níveis anteriores à crise (2007), chegando a 57,1%. Isso gerou um aumento da renda média, embora existam alguns desafios pendentes na região, como a informalidade e a persistente desigualdade, aponta o documento da OIT.

 

A organização destacou que o grupo com renda média cresceu na última década mais do que o daqueles que vivem apenas acima do limite da pobreza. O crescimento do grupo de renda média entre 1999 e 2010 foi considerável no Brasil (+15,6%).

 

A classe média no país é definida como aquela com renda entre 10 e 50 dólares ao dia.

 

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3 juin 2013 • 09h55 • Mise à jour à 10h13

 

Inégalités et le chômage a augmenté dans la plupart des pays développés frappés par la crise, mais ont tendance à diminuer dans les pays émergents et en développement, selon un rapport de l'Organisation internationale du Travail (OIT) publié lundi.

 

«Les données montrent une évolution positive dans de nombreuses régions du monde en développement, mais montrent sombres perspectives dans de nombreux pays à revenu élevé, en dépit de la reprise économique. La situation dans certains pays européens, en particulier, commence à tester le tissu économique et social », a déclaré Guy Ryder, directeur général de l'organisation, basée à Genève.

 

Le rapport indique également que les inégalités de revenus se sont aggravées entre 2010 et 2011, dans 14 des 26 pays développés analysés, y compris les Etats-Unis, la France, l'Espagne et le Danemark.

 

Malgré la lente reprise de la crise, des augmentations de salaire pour les dirigeants des grandes entreprises et des bénéfices ont grimpé. D'autre part, la durée de chômage a augmenté et les conditions de travail sont pires, les facteurs qui minent considérablement le niveau de vie de la classe moyenne.

 

En Espagne, les familles dont le revenu moyen représenté à la fin de 2010, 46% du total, 50% avant 2007. Aux États-Unis, le revenu des plus riches a augmenté de 7% entre 2011 et 2012, tandis que le revenu du reste des Américains a diminué.

 

En Allemagne et à Hong Kong, le salaire moyen du président d'une grande société a augmenté de plus de 25% de 2007 à 2011, est venu à représenter (dans le cas de l'Allemagne) 150-190 fois le niveau du salaire moyen dans le pays. Aux États-Unis, quant à eux, les salaires de ces cadres est 508 fois plus élevé.

 

Le déclin de la classe moyenne - un marché important en termes de pouvoir d'achat - pourrait décourager les projets d'investissement, a averti Raymond Torres, directeur de l'Institut international d'études sociales du BIT.

 

Parmi les puissances industrialisées et émergentes du G20, le bénéfice a augmenté de 3,4% entre 2007 et 2012, mais le revenu moyen a augmenté de seulement 2,2% et les investissements ont diminué de 3,6%.

 

En Amérique latine et dans les Caraïbes, le taux d'emploi s'est améliorée en 2012 par un point de pourcentage par rapport aux niveaux d'avant la crise (2007), pour atteindre 57,1%. Cela a généré une augmentation du revenu moyen, mais il ya quelques problèmes qui subsistent dans la région, tels que l'informalité et de l'inégalité persistante, dit le document de l'OIT.

 

L'organisation a déclaré que le groupe dont le revenu moyen a augmenté dans la dernière décennie plus de ceux qui vivent juste au-dessus du seuil de pauvreté. La croissance du groupe à revenu moyen entre 1999 et 2010 a été considérable au Brésil (+15,6%).

 

La classe moyenne dans ce pays est défini comme celui dont le revenu est compris entre 10 et 50 dollars par jour.

 

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June 3, 2013 • 9:55 a.m. • updated at 10h13

 

ILO condemns increasing inequality in rich countries

 

Inequality and unemployment increased in most developed countries hit by the crisis, but tend to decline in emerging and developing countries, according to a report by the International Labour Organization (ILO) released on Monday.

 

"The data show a positive development in many regions of the developing world, but show a gloomy outlook in many high-income countries, despite the economic recovery. The situation in some European countries in particular, begins to test the economic and social fabric "said Guy Ryder, director general of the organization, based in Geneva.

 

The report also said that income inequalities have deepened between 2010 and 2011, in 14 of the 26 developed economies analyzed, including the United States, France, Spain and Denmark.

 

Despite the slow recovery from the crisis, pay rises for executives of big business and profit soared. On the other hand, high unemployment duration increased and working conditions are worse, factors that significantly erode the standard of living of the middle class.

 

In Spain, families with average income represented at the end of 2010, 46% of the total, 50% before 2007. In the United States, the income of the richest increased 7% between 2011 and 2012, while the income of the rest of Americans declined.

 

In Germany and Hong Kong, the average salary of the president of a large company increased more than 25% from 2007 to 2011, came to represent (in the case of Germany) 150-190 times the level of average wages in the country. In the U.S., meanwhile, the wages of these executives is 508 times higher.

 

The decline of the middle class - an important market in terms of its purchasing power - could discourage investment projects, warned Raymond Torres, director of the International Institute of Social Studies, ILO.

 

Among the industrialized powers and emerging G20, earnings increased by 3.4% between 2007 and 2012, but the average income increased by only 2.2% and investment declined 3.6%.

 

In Latin America and the Caribbean, the employment rate improved in 2012 by one percentage point compared to pre-crisis levels (2007), reaching 57.1%. This generated an increase in average income, although there are some outstanding challenges in the region, such as informality and persistent inequality, says the ILO document.

 

The organization said that the group with average income grew in the last decade more than those living just above the poverty line. The growth of the middle income group between 1999 and 2010 was considerable in Brazil (+15.6%).

 

The middle class in this country is defined as one whose income is between 10 and 50 dollars a day.